Nome: Safira Stal
Idade: 16
Lado: bem
Raça: Bruxa tradicional
Aparencia: Cabelos castanho-escuros, longos e cacheados. Corpo perfeito, olhos escuros penetrantes, quando fico brava eles se tornam vermelhos como sangue.
Personalidade: Doce e gentil com as pessoas que eu gosto. Venenosa e perigosa com as pessoas que não gosto. Meio doidinha.
Humor: Normalmente bom humor...mas às vezes meio irritada e chatinha...
Medos: Cobra
Sonhos: ser feliz...
Historia:
Eu nasci na movimentada cidade de Nova Iorque, Manhattan para ser mais exata. Sempre fui uma garota competitiva. Eu era de um grupo considerado "popular" no colégio. Mas todos me viam assim: uma garota popular, bonita, poderosa e, acima de tudo, má. No grupo que eu andava, eles agiam do mesmo modo, eles só fingiam serem meus amigos Mas entendam, eu TINHA que ser assim, para que os outros me vissem como alguém de importância. Tudo por causa de um blog de uma garota misteriosa, conhecida como Gossip Girls, que falava de todas as pessoas importantes da elite de Manhattan. Apenas os amigos mais chegados sabiam como eu realmente era, uma garota com um família difícil, vida difícil, mas mesmo assim doce e que sempre ajudava os amigos a verem o lado bom das coisas. Com "amigos chegados" quero dizer duas pessoas, Melanie e Nathaniel, mas nem eles sabiam tudo que eu sentia.
Vivi 14 anos da minha vida desse jeito. Até que um dia, minhas atitudes como "garota má" chegaram ao limite. Menti e planejei algo que para mim e para meus falsos amigos era para humilhar os outros, na verdade era o plano para a destruição total da minha vida. Eu humilhei e zoei as únicas pessoas que me entendiam, Mel e Nate. Eles ficaram bravos, não quiseram me perdoar. No começo essa era minha desculpa: "Eu fui OBRIGADA a fazer isso, se eu não fizesse ELES iam acabar com minha reputação, eles não me deixaram outra opção!" Mas depois de alguns dias, eu percebi, que a culpa de tudo aquilo, da minha vida estar desmoronando, não de mais ninguém além de minha.
Era véspera do meu aniversário de 14 anos, um dia depois do acontecido. À esta hora meus amigos estariam me ligando e esperando chegar a meia noite para me dar os parabéns como sempre, se eles não estivessem querendo me matar. Eu estava com a cara enfiada no travesseiro, eu chorava muito. Quando meu celular apitou, uma nova mensagem no blog.
"Mas o que temos aqui? Parece que vem vindo tempestade...Safi?...é melhor pegar o seu guarda-chuva. Você não quer estragar o cabelo, quer?"
E logo abaixo uma foto minha no dia em que humilhei as pessoas mais importantes de minha vida. Embaixo outro texto:
"Nossa querida rainha abelha corre perigo! Safi, amor, suas tramóias chegaram ao fim. E agora? Quem irá salva essa venenosa? Depois de picar alguém com seu ferrão venenoso, a abelha morre...sabia Safi?"
Limpei minha lágrimas e me fitei no espelho. Respirei fundo e falei para mim mesma que não precisava aguentar tudo aquilo, que eu não era obrigada a sofrer mais e eu sempre soube que era diferente, que minha vida não era para ser assim. Arrumei todas as minhas coisas e, sem olhar para trás, peguei um táxi para Los Angeles, onde desde pequena eu queria morar. Assim que eu cheguei lá, paguei o táxi e este foi embora. Andei por Los Angeles por uma semana, descansando em hotéis ruins e comendo em bares. Mas eu não suportei mais de uma semana, me lembro de ter pegado um ônibus, mas acabei dormindo dele, quando reparei, eu estava no campo. Eu estava cansada e doente. Andei por horas, sem encontrar nada e desmaiei na estrada de barro.
Acordei em um casa pequena, com o som de três vozes femininas. Abri os olhos e vi que haviam três jovens mulheres em minha volta, elas sorriam. Perguntei aonde eu estava e elas disseram que eu estava na vila Nowere Island. Eu estranhei no começo, nunca havia ouvido falar naquele lugar e não sabia de podia confiar naquelas mulheres. Mas elas explicaram que estava a caminho da casa delas e me encontraram. A casa delas era um pouco afastada do resto da vila. Elas se chamavam Angra, Helloween e mais velha, Lilith. Fui dormir, mas logo acordei com sons estranhos. Levantei da cama que eu estava e ouvi as mulheres conversando:
-Vocês sentiram a aura dela? Ela é...uma de nós...podemos ensiná-la. Ela nasceu para isso!
Voltei para a cama, senti que não iria querer saber o resto da conversa. Dormi. De manhã, quando acordei, as três mulheres estavam acordadas, ao meu lado. Elas me deram comida e começaram a falar:
-Querida, nós estávamos pensando...se você não quer morar conosco, se você veio pra cá, provavelmente estava evitando seu lar...
Concordei com a cabeça, eu não tinha para onde ir, não tinha como nada dar errado. Elas continuaram falando, no começo elas falaram como se apenas mandassem indiretas, mas logo falaram normalmente, para elas era muito simples: elas eram bruxas, sentiam que eu tinha esse mesmo dom da magia e queria me ensinar. Fiquei assustada, comecei a gritar, não me lembro muito bem, mas sei que foi difícil me controlar. Fiquei desesperada. Mas elas me acalmaram e eu acabei aceitando tudo aquilo. Os dias foram passando, elas de vez em quando me ensinavam coisas. Foi terrivelmente difícil para mim, mas eu me acostumei com esta rotina.
Dias, meses passaram voando, quando percebi, era meu aniversário, 26 de março. Havia se passado um ano, as três bruxas era a família que eu sempre quis, elas me entendiam. Elas me ensinaram que devíamos ter ódio dos humanos, por serem criaturas desprezíveis e más. Minhas habilidades de bruxaria estavam elevados e descobri que eu tinha mesmo um dom. Nesse dia, elas me levaram para a vila pela primeira vez, sim, isso mesmo, eu não havia estado na vila, depois de um ano...eu ficava apenas nos arredores, mas não me importava com isso, eu não gostava das pessoas, quando eu esbarrava com uma ou outra longe da vila, ela me olhavam feio. Enfim, neste dia, fomos escondidas para a vila e elas me levaram para o parque de lá, onde seria montada uma festa, meu aniversário era no mesmo dia do Festival de Comemoração dos 200 Anos da Vila. As bruxas disseram:
-Está vendo essas pessoas, querida? Elas nos humilharam e nos mandaram para longe da vila, por sermos bruxas, à dez anos. Hoje, é o dia em que nós nos vingaremos de cada criatura desprezível daqui.
Seus olhos brilhavam, eu apenas concordei com a cabeça. Elas me mandaram voltar para nossa casa enquanto elas faziam os preparativos para a "festa". Eu treinei magia e dormi. Elas me acordaram, estavam encapuzadas. Também coloquei a capa e voltamos a vila. Chegamos a um edifício antigo e fomos para o terraço. Lá era possível ver toda a pequena vil, inclusive o parque. Surgiram cinco vultos, logo vi como eram, pessoas brancas, encapuzadas com olhos vermelhos...vampiros. As bruxas e os vampiros conversaram por um tempo e me deixaram de lado. Lilith foi até mim e disse:
-Agora, querida, contemple a destruição desta vila, para sempre!
Ela falou algumas palavras irreconhecíveis e dos cantos escuros surgiram enormes cobras vermelhas. Dei um grito de medo. As bruxas me encararam e me falaram para ficar ali e apenas observar. As bruxas, os vampiros e as cobras foram em direção ao parque. Pessoas que à alguns instantes estavam se divertindo, gritaram de terror e tentaram fugir...eu disse tentaram...Pessoas ela assassinadas sem piedade, crianças e bebês não eram poupados. Assustada, tentei fugir daquele lugar. Saí do edifício e comecei a correr. Mas...algo me impediu. De um beco, saiu uma das cobras que procurava por alguém fora do parque. Ela me atacou, mas eu usei um dos feitiços que eu conhecia para desnorteá-la. Mas o feitiço me fez ficar fraca. Voltei a correr, mas caí em um buraco perto da ponte e desmaiei. Quando acordei, era de manhã e a vila estava em um silêncio assustador. Procurei pela vila toda por algum sinal de vida, pelo menos corpos mortos, mas não havia nada. Nem cobras, nem vampiros, nem bruxas...muito menos vida. Todas as pessoas estavam mortas e os assassinos desaparecidos. Não quis procurar por eles, eu estava assustada. Voltei para a casa, também vazia. Peguei minhas coisas e novamente me preparei para viajar.
Fui para uma cidade calma chamada Forks, dessa vez de modo muito mais fácil graças à magia, não sabia ao certo porque eu tinha ido para lá. Mas então me encontrei com uma mulher que ao ver minha marca de nascença em forma de ômega, me reconheceu como irmã, que havia sumido anos atrás. Eu fazia parte da família Brandolf Fox. Eles me aceitaram do jeito que sou, mesmo sendo bruxa. Meu nome não é mais Safira Stal, e sim Safira Brandolf Fox.
Essa experiência me fez ter medo de cobras, mas me fez jurar para mim mesma que eu seria uma bruxa boa.
Qua Dez 08, 2010 8:24 am